Nossa história

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Origens

No dia dois de agosto de 1918, o Papa Bento XV, pela bula “Archidiocesis Olindensis Recifensis” instituía a Diocese de Pesqueira. Este foi um marco importante para o anúncio do Evangelho que, na verdade, começou bem antes entre os nossos povos e etnias. A evangelização da nossa gente tem a marca materna da devoção a Nossa Senhora das Montanhas. Protagonistas dos primeiros tempos, os anônimos evangelizadores leigos, catequistas e famílias, com suas queridas matriarcas. O catolicismo aqui teve o sabor também do leite materno.

Dados históricos

No século XVII, destacamos a heroica presença dos primeiros missionários da Congregação do Oratório de São Felipe Néri, os Padres Oratorianos ou “Recoletas” com a criação da Paróquia Nossa Senhora das Montanhas, em Cimbres, no remoto ano de 1692. Menção especial para o Pe. João Duarte do Sacramento, missionário de ação e mística que não hesitou em apelar diretamente a “El Rey” em defesa dos perseguidos. Nomeado bispo de Olinda, morreu antes de assumir a mitra.

No século XIX, vamos encontrar os Missionários Capuchinhos: Frei Cassiano de Camaccio, e os dois Frei Caetano de Messina (tio e sobrinho) que atuaram em Brejo, Buíque, Belo Jardim, Pesqueira e outros lugares, legando-nos imponentes templos, hoje matrizes paroquiais. No Pajeú e em Floresta, a presença do Padre Ibiapina com suas Beatas da Caridade.

No século XX, a sensibilidade do Santo Padre e dos Bispos diante desta realidade bonita e desafiadora criando a primeira diocese do interior do Nordeste, tempo não menos rico de presença missionária “ad gentes”, com diversas congregações religiosas e padres diocesanos “Fidei Donum” vindos de tantas nações.

A Diocese de Pesqueira preparou a criação de três outras: Petrolina em 1923, Afogados da Ingazeira em 1956 e Floresta em 1964, todas desmembradas do território pesqueirense.

Padroeiro: São José, esposo da Virgem Maria

Esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus, ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infância de Jesus com José. José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do “Sagrado Espirito”. Ele tomou Maria e a levou para Belem e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando da ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos. A última menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalém. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo.

Além de padroeiro da Diocese, São José é titular das Paróquias de Venturosa, Brejo da Madre de Deus e Cruzeiro do Nordeste, bem como padroeiro do Seminário Propedêutico em Pesqueira.

 

 Bispos Diocesanos

1º – Dom José Antônio de Oliveira Lopes (1912-1932)

2º – Dom Adalberto Acciole Sobral (1934-1947)

3º – Dom Adelmo Cavalcanti Machado (1948-1955)

4º – Dom Severino Mariano de Aguiar (1967-1980)

5º – Dom Manoel Palmeira da Rocha (1980-1993)

6º – Dom Bernardino Marchió (1993-2003)

7º – Dom Francisco Biasin (2003-2011)

8º – Dom José Luiz Ferreira Salles, CsSR (2011 – …)