O Encontro Nacional de Coordenadores de Pastoral, promovido pelo Secretariado Geral da CNBB, terminou na manhã desta sexta-feira, 12 de julho, com a conferência do arcebispo de Goiânia e primeiro vice-presidente da CNBB, dom João Justino de Medeiros Silva. A iniciativa reuniu 203 coordenadores e coordenadoras de pastoral de todo o país na Casa dom Luciano, em Brasília, desde segunda-feira, 8.
O encontro teve como proposta favorecer o estudo dos principais temas ligados à evangelização na Igreja no Brasil, como o processo de atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB, o Sínodo sobre a sinodalidade e o Jubileu da Esperança, em 2025.
O Pe. João Paulo Queiroz Valença, coordenador diocesano de Pastoral da nossa Diocese participou do encontro.

Na quarta-feira, 10 de julho o Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, celebrou a Santa Missa durante o encontro. Em sua homilia, relacionada ao Evangelho do dia, o Núncio Apostólico refletiu que a coordenação de pastoral não é apenas uma tarefa administrativa mas um serviço comunitário e espiritual inspirado no exemplo de Jesus Cristo.
“A coordenação de pastoral deve ser entendida com um ministério de comunhão e serviço. Um chamado de Jesus para ser presença viva do Evangelho no meio do povo”, disse.
Mediadores da graça de Deus
De acordo com ele, o coordenador de pastoral deve procurar unir as diversas realidade eclesiais e humanas em um esforço conjunto de evangelização de modo que a mensagem de Cristo possar transformar vidas.
Para dom Giambattista, a tarefa do coordenador pastoral exige uma profunda espiritualidade e abertura à ação do Espírito Santo. Cabe ao coordenador de pastoral, segundo o representante do Papa, discernir os sinais dos tempos, compreender as necessidades da comunidade e, com sabedoria e amor, orientar as ações pastorais.
O coordenador de pastoral, segundo o Núncio, é chamado a ser um mediador da graça de Deus, que promove a solidariedade e a cooperação entre todos os membros da comunidade. Outro aspecto destacado na homilia foi o papel do coordenador como agente de reconciliação e agente da paz, na promoção da cura dos corações feridos e no restabelecimento de relações interrompidas.
