Dia Mundial dos Pobres: 10 pontos marcantes da mensagem do Papa Francisco

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No próximo 17 de novembro, a Igreja celebra o Dia Mundial dos Pobres. O Papa Francisco em sua mensagem publicada ainda em junho deste ano, tocou o coração de todos os católicos.

Aqui listamos 10 pontos marcantes dessa mensagem.

1. O título

O primeiro ponto é o próprio título da mensagem: A esperança dos pobres jamais se frustrará (Sl 9, 19)”Estas palavras são de incrível atualidade. Expressam uma verdade profunda, que a fé consegue gravar sobretudo no coração dos mais pobres;

2. Formas de escravidão

O Papa diz que também hoje devemos elencar muitas formas de novas escravidões a que estão submetidos milhões de homens, mulheres, jovens e crianças, como, por exemplo:

São famílias obrigadas a deixar a sua terra à procura de formas de subsistência;

Órfãos que perderam os pais ou foram violentamente separados deles para uma exploração brutal;

Jovens em busca de realização profissional, cujo acesso lhes é impedido por míopes políticas econômicas;

A prostituição;

As drogas.

Além disso, como esquecer os milhões de migrantes, vítimas de tantos interesses ocultos, muitas vezes instrumentalizados para uso político, a quem se nega a solidariedade e a igualdade? E tantas pessoas sem abrigo e marginalizadas que vagueiam pelas cidades?

3. A definição do pobre é triste, mas são eles que confiam no Senhor

O contexto descrito pelo Salmo tinge-se de tristeza devido à injustiça, ao sofrimento e à amargura que fere os pobres. Apesar disso, dá uma bela definição do pobreé aquele que «confia no Senhor» (cf. 9, 11), pois tem a certeza de que nunca será abandonado.

4. Deus está com o pobre

Constitui um refrão permanente da Sagrada Escritura a descrição da ação de Deus em favor dos pobres. É Aquele que «escuta», «intervém», «protege», «defende», «resgata», «salva»… Em suma, um pobre não poderá jamais encontrar Deus indiferente ou silencioso perante a sua oração.

5. A Palavra de Deus

Palavra de Deus indica que os pobres são todos aqueles que, não tendo o necessário para viver, dependem dos outros. São os oprimidos, os humildes, aqueles que estão prostrados por terra.

Mas, perante esta multidão inumerável de indigentes, Jesus não teve medo de Se identificar com cada um deles: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40)

6. Igreja acolhedora

Ao aproximar-se dos pobres, a Igreja descobre que é um povo, espalhado entre muitas nações, que tem a vocação de fazer com que ninguém se sinta estrangeiro nem excluído, porque a todos envolve num caminho comum de salvação.

A condição dos pobres obriga a não se afastar do Corpo do Senhor que sofre neles.

7. Caridade cristã

É neles que a caridade cristã encontra a sua prova real, porque quem partilha os seus sofrimentos com o amor de Cristo, recebe força e dá vigor ao anúncio do Evangelho.

8. Reconhecimento aos voluntários

A tantos voluntários, a quem muitas vezes é devido o mérito de terem sido os primeiros a intuir a importância desta atenção aos pobres, o Papa pede para crescerem na sua dedicação.

9. Não são apenas números

Por vezes, basta pouco para restabelecer a esperança: basta parar, sorrir, escutar. Durante um dia, deixemos de parte as estatísticas; os pobres não são números, que invocamos para nos vangloriar de obras e projetos. Os pobres são pessoas a quem devemos encontrar: são jovens e idosos sozinhos que se hão de convidar a entrar em casa para partilhar a refeição; homens, mulheres e crianças que esperam uma palavra amiga. Os pobres salvam-nos, porque nos permitem encontrar o rosto de Jesus Cristo.

10. Confia no Senhor

O Senhor não abandona a quem o procura e a quantos o invocam; «não esquece o clamor dos pobres» (Sal 9, 13), porque os seus ouvidos estão atentos à sua voz. A esperança do pobre desafia as várias condições de morte, porque sabe que é particularmente amado por Deus e, assim, triunfa sobre o sofrimento e a exclusão.

Fonte: A12

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