Dom José Luiz fala sobre a Semana do Migrante

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Até o dia 25 de junho, a Igreja no Brasil celebra a 32a Semana do Migrante com o tema “Migração, Biomas e Bem-viver”. A Semana busca lutar para o fim da dissolução das fronteiras e das barreiras identitárias, xenófobas, regionalistas e nacionalistas. A Igreja com a sua missão evangelizadora, profética e missionária atua em pelo menos três frentes quanto à migração: acolhida, a contribuição para o protagonismo dos migrantes, apontando caminhos de denúncia e de injustiças e viabilidades de integração social de vivenciarem suas culturas e religiões; por fim, a concentração de processos com entidades e com os próprios migrantes e refugiados que lutam no mesmo sentido na busca da justiça e dos direitos.

Segundo Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR, bispo referencial da Pastoral dos Refugiados, a migração tem forte relação com a crise que concentra as riquezas e exclui os trabalhadores do campo e da cidade:

“Não é apenas uma crise humanitária, como sugere a mídia, mas uma exclusão em massa de milhões de seres humanos, anulando seus direitos e destruindo o planeta. É por isso que nesta Semana do Migrante nós queremos anunciar, denunciar, refletir, construir uma nova relação do ser humano com a mãe Terra, na perspectiva de uma mudança de mentalidade e de comportamento. Queremos também celebrar a vida que, teimosamente, não se deixa matar e nem aceita ser destruída por nenhuma força que se proclama dona da sua existência. ” 

A Semana do Migrante é articulada pelo Serviço Pastoral do Migrante, vinculado à CNBB, sempre fazendo uma relação com as Campanhas da Fraternidade em curso. Materiais como texto base, roteiros de celebração, círculos bíblicos, entre outros para subsidiar as comunidades e paróquias no aprofundamento da temática dos migrantes está disponível na internet.

RCR 

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